Durante o briefing à comunicação social, o primeiro-ministro, António Costa, acompanhado do presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e do Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, confirmou que a situação de contingência será prolongada até domingo.

António Costa afirmou que “as previsões meteorológicas apontam para que hoje tenhamos o dia mais grave do ponto de vista do aumento das temperaturas, com crescimento do vento de leste e baixos níveis de humidade.” 14 de Julho “é o dia em que precisamos de ter mais cuidado do que nunca para evitar que haja novas ocorrências e quarta-feira [13 de Julho] já foi um dia muito duro, com mais de 200 ocorrências de fogos rurais”, referiu.

O primeiro-ministro frisou também que a severidade da situação não acabará na próxima semana uma vez que Portugal vai continuar a registar temperaturas muito elevadas. “A acumulação deste período crítico, em primeiro lugar do ponto de vista climático, tem consequências no risco de incêndio, aumentando a secura e reduzindo a humidade ao nível do solo.

Até podemos deixar de estar no estado de contingência, mas não vamos passar ao estado de despreocupação.”

 

Fonte: Portal do XXIII Governo, 14/07/2022