No cumprimento das disposições comunitárias, a Identificação Eletrónica de Bovinos (IDE) passa a ser considerada uma identificação oficial a partir de Julho.

O modo de funcionamento é muito semelhante àquele utilizado nos pequenos ruminantes, mas a sua utilização pelos criadores é facultativa.

De acordo com os números divulgados pela Direcção-geral de Alimentação e Veterinária, apenas pouco mais de 6,5% dos bovinos registados (1.612.158 animais) dispõem de identificação eletrónica: mais de 87 mil por razão dos Livros Genealógicos das Raças e 21 mil através do projecto IDEA (bolos reticulares).

No entanto, os registos referem uma diferença muito significativa na perda de identificação: 7% das marcas auriculares e menos de 0,3% nos bolos reticulares.

Esta razão significa, para os serviços oficiais, um conjunto significativo de vantagens na adesão à identificação eletrónica de bovinos, a saber:

- Produtores (apoio ao maneio da exploração),

- Associações de Criadores (gestão da produção e dos Livros Genealógicos),

- Matadouros (agiliza registo e monotorização automática de dados dos animais),

- Autoridades Sanitárias (controlo de movimentação dos animais)

- Autoridades Administrativas (controlo de prémios/ajudas e controlo de estrada),

- Consumidores (segurança alimentar e rastreabilidade).

Neste sentido, a partir de Julho, os criadores passam a dispor de mais um sistema oficial, cuja tecnologia proporciona menores perdas, apresenta um custo idêntico à identificação convencional, permite uma formação contínua dos intervenientes, promove o desenvolvimento e a actualização da Base de Dados através de utilização desta tecnologia, permite a capacitação do software para transferência de dados entre Produtores, SNIRA, Estados-membros, e o desenvolvimento de novas tecnologias de apoio à produção.

Fonte: DGAV