Para praticamente dois terços dos portugueses (64%) o setor agrícola é sinónimo de progresso, muito graças à evolução científica e tecnológica, à ação dos próprios agricultores e à iniciativa da União Europeia e da Política Agrícola Comum – apontados como os principais agentes responsáveis pelos avanços na Agricultura (76%, no total).

Concordam também com a necessidade de haver mais investimento para a captação de água para a agricultura e para a expansão do regadio a todo o País, ao mesmo tempo que afirmam que a atividade agrícola nacional é segura e sustentável.

Para os que não veem progresso nesta atividade, tal ausência é, sobretudo, da responsabilidade do Ministério da Agricultura e do Governo (51%).

Adicionalmente, 67% dos portugueses avaliam negativamente – como “mau” e “muito mau” – o trabalho que tem sido desenvolvimento pelo atual Executivo em funções no que diz respeito à Agricultura, à alimentação e aos preços dos alimentos. E se consideram, na sua grande maioria (89%), como justas as reivindicações que o setor agrícola tem vindo a fazer nos últimos meses, veem como parca a resposta do Governo às mesmas – com apenas 11% dos inquiridos a referirem que os apelos dos agricultores foram atendidos.

Estas são algumas das conclusões retiradas do inquérito realizado pelo CESOP – Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, «A opinião dos portugueses sobre a Agricultura nacional», apresentado pela Confederação dos Agricultores de Portugal durante a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à Feira Nacional de Agricultura.

A sondagem foi realizada pelo CESOP – Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, a pedido da CAP, para avaliar as perceções dos portugueses sobre o setor agrícola, em temas fundamentais como a sustentabilidade e a soberania alimentar, mas também sobre a gestão política do setor.


Estudo CESOP para a CAP_A opinião dos portugueses sobre o estado da Agricultura.pdf


Fonte: Comunicado CAP (Para mais informações contacte ALL Comunicação)