Apesar do território continental ter recuado para a situação de alerta nos dias 18 e 19 de Julho (data a reavaliar), o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, anunciou a abertura de “duas janelas” temporais para os agricultores poderem realizar as colheitas entre as 6h e as 10h e das 19h às 22horas.

“As operações de colheita estão todas elas nas excepções que o despacho previa, e por isso, limitar a colheita significa aumentar as perdas por perca de qualidade” reagiu o presidente da CAP. Só a onda de calor da passada semana já comprometeu 50% das colheitas de fruta e vinhas e, quanto aos cereais, a reposição de humidade nocturna inviabiliza a sua colheita no período da manhã indicado pelo Governo.

Com as temperaturas a regressarem a valores normais para esta época do ano, o presidente da CAP considera todas as dificuldades impostas são absurdas e só contribuem para agravar um ano que já é fraco pela seca brutal que o país tem enfrentado.

“É fundamental autorizar os agricultores a regressarem à sua vida normal no que diz respeito às colheitas em ambiente agrícola” avançou Eduardo Oliveira e Sousa.