A CAP

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) foi fundada em 24 de Novembro de 1975, nascendo de um movimento espontâneo dos agricultores portugueses.

A CAP afirma-se como organização sócio-profissional agrícola e agrupa cerca de 250 organizações de todo o país, as quais se traduzem em Federações, Adegas, Associações Regionais, correspondentes às principais zonas agrícolas de Portugal, Associações Especializadas por sector técnico e Cooperativas.

Com todas as suas filiadas mantém contactos permanentes sob a forma de reuniões regionais, nacionais ou plenárias, auscultando os problemas e as necessidades da agricultura nacional e encaminhando os mesmos para análises técnicas, estudos especializados ou estratégias a adoptar. 

Defender os interesses da agricultura portuguesa no País e no estrangeiro, salvaguardando sempre a componente económica da actividade são os objectivos da Confederação dos Agricultores de Portugal, na defesa de uma vida digna e de qualidade para todos os agricultores que desejam continuar a sua actividade

Trabalha no sentido de alertar e empenhar o Governo na concretização de infra-estruturas essenciais, defendendo uma política agrícola que respeite, a integração de Portugal na União Europeia e uma saudável e correcta participação no Mercado Único. 

A CAP tem nos últimos quinze anos, e sobretudo desde a Adesão à União Europeia (1986), assumido a representação de Portugal junto da Comissão Europeia em Bruxelas, onde instalou uma delegação permanente, e a participação em todos os Comités Agrícolas e no Conselho Económico e Social. 

A CAP estava consciente de que estas responsabilidades só poderiam ser alcançadas em plano de igualdade com os outros Estados Membros, se fosse capaz de garantir a constituição de um forte Departamento Técnico e a participação e empenhamento de especialistas em economia agrária. 

Como representante do associativismo sócio-profissional agrícola, a CAP tem por direito próprio, o reconhecimento dos diversos Governos que Portugal teve nos últimos vinte anos, o estatuto de Parceiro Social no Conselho Económico e Social - Comissão Permanente de Concertação Social, órgãos próprios de debate e análise entre Governo, Sindicatos e Entidades Patronais das mais importantes decisões em política económica e social.