A nova Política Agrícola Comum, que vai regular o setor entre 2023 e 2027 e prevê um pacote de ajudas de 390 mil milhões de euros, pode ser definida pelo determinante estímulo à agricultura sustentável, no âmbito da estratégia global de combate às alterações climáticas.

Com a Alemanha a deter a presidência do Conselho, coube à ministra da agricultura alemã elaborar o compromisso onde se destaca a atenção dada à chamada ‘Arquitetura Verde’, com a introdução de medidas ambientais obrigatórias, por um lado, e um orçamento mínimo para a sustentabilidade, por outro.

Julia Klöckner sublinhou na ocasião que "acaba a liberdade de decisão sobre esta matéria". Todos os Estados-membros vão estar obrigados a cumprir estes mínimos, garantiu.

Através de comunicado, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, considera que “Portugal alcançou – nestas difíceis negociações – resultados muito positivos face à proposta inicial da Comissão apresentada em 2018, permitindo condições para uma transição justa, transição ecológica e ambiental, que não deixe ninguém para trás e que garanta o rendimento dos agricultores e um preço justo para o agricultor”.

O acordo, que vai ainda ser negociado com o Parlamento Europeu e mais tarde com a Comissão, contou com a oposição da Lituânia, que votou contra, e as abstenções da Letónia, Bulgária e Roménia.

Fonte: Euronews, 21/10/2020