O princípio mais nobre e razão de existência da Confederação dos Agricultores de Portugal é, e sempre será, a defesa dos Agricultores e da Agricultura. No exercício das suas funções, enquanto entidade política de defesa dos Agricultores, todas as posições que a CAP toma consideram, sempre, o impacto que as mesmas irão ter no mundo rural e na agricultura.

Foi isso que fizemos na assinatura do Acordo de Concertação Social, onde conseguimos eleger medidas universais, que se aplicam a todos os agricultores, sem exceção, do continente e das ilhas, do norte ao sul do país. Também foi isso que fizemos durante a campanha eleitoral, em que desaconselhámos o voto em todas as forças políticas que nos seus programas desrespeitassem a nossa atividade.

Ao contrário do que se quer fazer passar, nada nos move contra o Partido Socialista, com quem sempre tivemos as melhores relações institucionais e de trabalho (salvo uma única exceção de má memória no XVII Governo). Criticamos quando está em causa a atividade agrícola, mas assinamos acordos e aparecemos, sem vergonha, ao lado do Governo quando isso representa melhoria das condições para todos aqueles que vivem da Agricultura. É esta a génese da CAP.

Este Acordo começa agora, não se concluiu no dia 9 de Outubro de 2022. Através da nossa intervenção, o documento contempla diversas medidas para serem trabalhadas com o Governo, durante os próximos quatro anos, que abordadas de forma séria e competente, poderão ter um impacto muito positivo na Agricultura Portuguesa.

Mas, tal como não se envergonha de assinar o Acordo, será com a mesma frontalidade que a CAP o denunciará publicamente, caso o Governo não cumpra, escrupulosamente, as matérias que assinou com a Confederação.

CONSELHO DE PRESIDENTES, 24 e 25 de Novembro

O PEPAC nacional, já aprovado em Bruxelas, encontra-se numa fase de grande desconhecimento para todos os agricultores, que serão os seus utilizadores em 2023. As regras do novo quadro, a distribuição dos restantes fundos, e a maior exigência na execução das ações serão alguns dos temas que iremos abordar no Conselho de Presidentes que se realiza em Tomar, nos dias 24 e 25 de Novembro. A vossa participação ativa é fundamental para tomarmos posições fortes e de união sobre as principais questões do mundo agrícola.

CONTO CONVOSCO.


LUÍS MIRA

Secretário-geral da CAP